31 de maio de 2013

Para fazer: bolsa clutch personalizada


Hoje vou dar duas dicas em um único projeto: passo a passo de bolsa clutch customizada e ensinar uma nova forma de aproveitar materiais prontos, agilizando nosso trabalho e diminuindo o custo dos produtos. Vem comigo!
Para o acabamento, também costumo usar aplicações e flores compradas prontas. Na hora de criar, basta juntar tudo rapidinho e… voilà!
Material utilizado
  • Bolsa de mão comprada pronta
  • Tecido liso ou estampado (os de algodão bem fechadinho desfiam pouco e facilitam o trabalho)
  • Aplicação bordada comprada pronta
  • Sutache que harmonize com o tecido
  • Molde da bolsa feito no papel craft
  • Cola de tecido
  • Pincel (um chato e grosso, outro bem fino)
  • Tesoura
Como fazer:
  • Coloque o molde de papel sobre o tecido e corte, deixando uma margem de 0,5 cm.
  • Passe a cola em um dos lado da bolsa.
  • Cole o tecido, alisando bem para evitar bolhas. Passe cola no outro lado da bolsa e cole o tecido da mesma maneira.
  • Corte as sobras do tecido rente ao fecho e às laterais da bolsa.
  • Passe cola nas extremidades da bolsa, usando o pincel fino, e cole aos poucos o sutache, pressionando levemente. Deixe secar por alguns minutos.
  • Passe cola nas laterais para impedir que as bodas do tecido desfiem.
  • Passe cola no lado de trás (brilhante) da aplicação bordada, centralize-a em um dos lados da bolsa e pressione por alguns minutos. Deixe secar até o dia seguinte.
Vale lembrar:
  • Quando terminar o trabalho, limpe os resíduos de cola que ficarem no fecho de metal, utilizando um pano macio e seco.
  • Procure usar tecidos que estejam em sintonia com as tendências da moda: clássicos como o xadrez e preto e branco estão em muitas coleções de outono/inverno.
Já pode desfilar sua nova bolsa por aí ou presentear uma pessoa querida!
Vocês utilizam apliques e/ou materiais prontos em suas criações? Compartilhem suas experiências nos comentários!

30 de maio de 2013

Bacalhau com queijo e batata


Ingrediente
1 kg de bacalhau dessalgado 
1/4 de xícara (chá) de azeite 
1 cebola picada
2 dentes de alho picados 
4 colheres (sopa) de manteiga
1 cebola pequena ralada
3 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 litro de leite
Sal e pimenta a gosto
1 pitada de noz-moscada ralada
2 xícaras (chá) de creme de leite fresco
500 g de batatas cozidas e cortada em rodelas
150 g de mussarela ralada grossa

Modo de Preparo


  1. Afervente o bacalhau, escorra e desfie em lascas grandes. 
  2. Em uma frigideira, aqueça o azeite, doure a cebola, o alho e misture o bacalhau. 
  3. Desligue o fogo e deixe esfriar. 
  4. Em uma panela, derreta a manteiga e doure a cebola. 
  5. Misture a farinha de trigo, mexendo sem parar, por 2 minutos. 
  6. Aos poucos, e sem parar de mexer, acrescente o leite quente. 
  7. Junte o sal, se necessário, a pimenta, a noz-moscada e cozinhe até engrossar. 
  8. Desligue o fogo e misture o creme de leite. 
  9. Em um refratário, alterne camadas de batata, bacalhau e molho.
  10.  Cubra com a mussarela e leve ao forno, preaquecido a 200 °C, até dourar.

Rins a mil

A prevenção é sempre o melhor remédio contra infecções urinárias, e o suco de melancia é um ótimo aliado. A fruta têm alto poder diurético e hidratante, já que possui 90% de água, e ainda muitas fibras. Isso faz como que os rins funcionem melhor, ajudando inclusive a diminuir o ácido úrico do organismo. Também traz vitaminas do complexo B e sais minerais como cálcio, ferro e fósforo. E o que é melhor: comparada as outras frutas, não pesa tanto na balança ao virar suco (cada fatia de 100 gramas tem apenas 30 kcal). 

29 de maio de 2013

Estante flutuante

Achar espaço para organizar os livros em uma casa pequena pode ser um desafio, mas tem sempre um jeito criativo de resolver esse probleminha.
Um deles, é montar uma prateleira vertical, assim os livros ocuparam somente uma faixa da parede, de um jeitinho bem clean.
Elas podem ser feitas de madeira, metal ou mesmo invisíveis e usadas em diferentes lugares da casa, dá uma olhada nessas ideias e se inspire!
  Visitar myidealhome.tumblr    Visitar teacuplane-sandy.blogspot apartmenttherapy1
E ai de qual ideia você gostou mais? Aqui no blog It Sover Flowing tem um passo a passo bem completinho de como montar o modelo com prateleiras.
E aqui embaixo tem um vídeo do canal Manual do Mundo com um passo a passo de como montar uma estante de livros invisível /flutuante.



Fonte: Remobilia

27 de maio de 2013

1 AMBIENTE, 4 DICAS VALIOSAS

1) sofá modular: sempre uma boa pedida, permite criar várias versões da mesma peça, vira pra um lado, junta, separa
2) sofá escuro: suja menos, óbvio, e não enjoa. Querendo cor nesse cinza, por exemplo, é só jo
gar uma manta bacana e almofadas a seu gosto
3) prateleiras servindo de estante: mais baratas que uma estante, as prateleiras ajudam a organizar sua coleção de livros, vasinhos e afins
4) luz indireta: dá outra cara ao lugar, um toque de sofisticação e fica lindo!




26 de maio de 2013

Suco Vivo


Além de ajudar a emagrecer, o suco vivo deixa o cabelo sedoso, a pele vistosa e as unhas mais fortes


Foto: Pedro Rubens
O suco vivo, também conhecido como suco verde ou de luz do sol, é um dos itens da "alimentação viva". Uma dieta baseada na comida viva ajuda a emagrecer mesmo, pois faz o metabolismo funcionar melhor, além de regular o intestino, melhorar a digestão, dar saciedade e desinchar o corpo. Isso é resultado da limpeza do organismo.


Um dos principais objetivos da dieta é preservar os antioxidantes (que previnem câncer, diabetes e hipertensão) e as vitaminas dos alimentos sem ingestão de açúcar, gordura hidrogenada, amido e carne. "Esses ingredientes intoxicam o corpo e geram doenças", diz o médico nutracêutico Alberto Peribanez, especialista nesse tipo de alimentação e autor do livro "Lugar de Médico É na Cozinha".

Outra preocupação da culinária viva é preservar a energia que os alimentos recebem do Sol. Como o cozimento ou a fritura da comida fazem com que esses nutrientes se percam, a comida viva é apenas aquecida a uma temperatura de 42 °C. "A culinária viva ainda reduz o tempo de preparo dos alimentos. A única gordura utilizada é a do azeite", diz a educadora Juliana Malhardes. Confira outros benefícios da dieta:

· Sensação de leveza, porque a prisão de ventre diminui, assim como a gastrite. Com isso, a pele fica mais viçosa.

· Como a pessoa urina com mais frequência, elimina toxinas e limpa o organismo. "Muitas mulheres perdem até 3 kg de água retida no corpo em uma semana", explica Alberto Peribanez.

· Melhora da resposta aos tratamentos de doenças degenerativas. Segundo o médico, o diabetes pode ser revertido com essa dieta.

· Redução de processos inflamatórios no corpo que provocam dores de cabeça e no útero, mau humor e TPM.

· Ajuda na prevenção da depressão.

· Aumento da disposição.


Anna Moreira da Silva, de São Paulo, criou sua própria versão do suco e decidiu comercializar a bebida, que hoje já é vendida por assinatura e virou febre entre as blogueiras de fitness, como Gabriela Pugliese.  



"Minha receita de suco é tudo de bom: tem vitaminas, proteínas, sais minerais, desintoxica o organismo, ajuda a emagrecer e dá energia. O processo de preparação é todo especial para que a absorção dos ingredientes seja imediata! É muito saudável e 100% natural. Comecei fazendo para mim, há sete anos, e me senti tão bem que quis que os outros conhecessem. Aí, surgiu a oportunidade de transformar a ideia numa empresa, a Do Vivo.

Minha bebida faz bem para o cabelo e o intestino
A receita é baseada no suco de luz do sol, que preserva toda a energia solar que a planta recebe. Descobri essa bebida em 2006, numa visita ao projeto BioChip, da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio de Janeiro. Lá, eles fazem pesquisas sobre um tipo de dieta chamado alimentação viva, na qual os alimentos são aquecidos a no máximo 42 °C. Assim, os nutrientes não se perdem como nos cozimentos comuns. Parece bobagem, mas isso tem efeitos incríveis para a saúde!

Aprendi a fazer o suco vivo na PUC e comecei a tomar todos os dias. A receita leva dezenas de ingredientes: inhame, gengibre, grama de trigo, hortaliças, frutas... A primeira mudança que senti foi no intestino. Ele passou a funcionar direitinho. O cabelo também ficou mais sedoso, a pele vistosa e as unhas mais fortes. E ainda emagreci 12 kg em três meses! Não é mágica, não. É que os ingredientes da bebida dão muito pique e regulam o organismo e o metabolismo, que passa a funcionar melhor, ajudando a emagrecer. Fiquei tão entusiasmada com os benefícios da minha bebida que decidi fazer para vender.

Vendo o suco por assinatura a R$ 250 mensais
Minha ideia era vender a bebida como uma assinatura de jornal: o cliente pagaria uma quantia mensal e receberia o suco em sua casa todas as manhãs, de segunda a sexta. Estabeleci que cobraria R$ 250 por mês pela garrafinha de 300 ml e R$ 360 pela de 500 ml.

Em dois meses, já tinha 30 clientes! No começo, acordava às 3 h da manhã, preparava a receita e saía para entregar na casa dos clientes. O último freguês recebia às 6 h. É que o suco deve estar fresco e, se bebido em jejum, os benefícios são potencializados.

Ganho dinheiro e cuido da família!
O que mais dificulta a produção do suco não é nem a quantidade de elementos, mas a complexidade do preparo. Por exemplo: a grama do trigo precisa ser plantada dez dias antes e ficar de molho por oito horas para germinar. A água deve ser trocada e o grão lavado para acabar com as toxinas que ele solta. A água usada é retirada da maçã, do chuchu ou do pepino. No final, é preciso coar com um filtro específico. Uma pessoa com prática leva 20 minutos para fazer 1 litro, mas uma novata pode levar até uma hora e meia."

A receita do suco que inspirou a Anna

Ingredientes:

· 2 maçãs
· 1 pepino
· 1 punhado de grãos germinados (pode ser grão-de-bico, semente de girassol, amêndoas, quinua ou trigo)
· 3 tipos de folhas verdes a gosto (couve, chicória, erva-doce, alface...)
· 1 legume picado, como cenoura ou abóbora
· 1 raiz, como cenoura, inhame ou batata-doce

Modo de fazer: Pique as maçãs em quatro e remova as sementes. Coloque-as no liquidificador com o grão germinado e bata, com a tampa aberta, usando o pepino como socador. Não coloque água, que será extraída do pepino. Depois, junte as folhas, o legume e a raiz e bata no liquidificador. Coe usando um saco de tecido voil e sirva. O suco deve ser consumido na hora, mas dura cerca de 12 horas na geladeira sem estragar.

Strogonoff de Presunto | Receitas Sadia

25 de maio de 2013

Parabéns!


Um feliz dia para as costureiras novatas, veteranas, aprendizes e professoras... Todas que, como nós, amam criar com tecidos. Força na linha e na agulha.


19 de maio de 2013

Depois do trabalho, ainda falta trabalhar a relação!

.
Amar não é suportar tudo. Aguentar qualquer coisa.

...
Não é porque você ama que o amor se faz sozinho.

Não é porque você conquistou quem desejava que deve relaxar.

Não é porque alcançou a independência financeira que já tem autonomia afetiva.

Quando chega em casa do trabalho, depois de oito horas de incômodo, da chuva de cobranças e prazos, cansado, estressado, faminto, não adianta afundar no sofá, esticar as pernas, esquentar algo e se apagar.

Não terá direito à solidão e ficar em paz. Não terá direito a não conversar. Não terá direito a não ser afetuoso. Não terá direito a assistir televisão sem ninguém por perto.

Se pretende se isolar, não ouse casar, não procure dividir o tempo e o abajur.

Quando regressa do serviço, acabou a vida profissional, porém começa a vida pessoal. E do zero.

Sua mulher não tem que tolerar seu desaparecimento, sua anulação, sua desistência pelos corredores.

Ela quer senti-lo, entendê-lo, percebê-lo.

A noite é manhã para o amor.

Quando retorna da rua, agora é o instante de trabalhar o relacionamento.

Da mesma forma em que seria demitido se ofendesse um colega, não desfruta de espaço para agressão e gritos. É a esfera da delicadeza, das pontas dos dedos no rosto, de emoldurar a confiança.

Controle-se, comporte-se, cuidado com o que diz, não se entregue ao cansaço.

Sua esposa nada tem a ver com aquilo que cumpriu à luz do sol. Não conta pontos sua dedicação no escritório.

É um novo turno, sem antecedentes, sem pré-história.

É a primeira vez durante o dia que trocará assunto com ela (que seja separando as melhores peripécias). É a primeira vez durante o dia que se dedicará a ouvi-la (que decore a intensidade das palavras). É a primeira vez durante o dia que passará as mãos em seus cabelos (que seja mais generoso do que a escova). É a primeira vez durante o dia que beijará sua boca (que seja com calma da janela). É a primeira vez durante o dia que presta atenção no que ela veste e como se veste (que seja com atenção de alfaiate).

Não há como trapacear. Não há como despistar, postergar para o final de semana.

É só você e ela.

Tome guaraná cerebral, emborque litros de café, triture amendoim com os dentes. Mas se mantenha acordado. Não se ganha um casamento empatando.

É o período de oferecer atenção integral - ela espera que confirme os motivos para estarem juntos.

Por mais absurdo que soe, assim que pousa sua pasta no chão da residência, inicia o expediente amoroso - todos que amam têm dupla jornada.

É acolher as dúvidas, abraçar demorado, preparar a janta, perguntar sobre os amigos, valorizar os apelidos, deitar próximo, não se distanciar do campo elétrico da pele.

Amar é muito mais grave do que uma profissão. Muito mais complicado. Não tem aposentadoria.

Publicado no jornal
Zero Hora
Coluna semanal, Revista Donna, p. 6
Porto Alegre (RS), 19/05/2013 Edição N° 17437

Mesmo com o tempinho chuvoso...

o Rio de Janeiro continua lindo!
#prontaparaviajar


18 de maio de 2013

Ovo de Páscoa Trufado de Banana Caramelizada

Que saudades da Amélia?




Abrir mão de trabalhar fora para cuidar da casa e dos filhos pode ser visto como um luxo – mas também como um caminho de volta a antigos papéis reservados a homens e mulheres. Tpm foi investigar como fica a liberdade quando elas escolhem ser “do lar”



Imagine que você é uma jornalista de sucesso, com cargo executivo em uma grande corporação. Tem 30 e poucos anos e está grávida de sete meses. De repente, seu chefe avisa que você vai ser promovida. Mais que isso, vai comandar uma fusão, o que significa ganhar uma nota, mas sofrer uma megapressão. O que você faz? A jornalista Claudia Visoni, 47 anos, passou por essa situação. E disse não. “Eu estava grávida de gêmeos, tendo que demitir pessoas, com meus filhos chutando dentro da barriga. Achei que era melhor eu me fundir comigo mesma”, ri.

Claudia hoje administra a educação e a alimentação dos gêmeos de 12 anos. Tenta comprar legumes frescos. Adotou o que chama de “filosofia do cuidar”.

“A nossa sociedade não valoriza quem cuida da própria casa, da família, da cidade”, diz, quase militando. Ela não está sozinha. Faz parte de uma corrente de mulheres que diz não para a cultura da hiperatividade e resolve voltar para casa e cuidar dos filhos. Isso sem abrir mão de valores feministas. Será possível?

O tema foi capa de uma edição de março da revista semanal americana New Yorke é assunto de livros e
Murillo Meirelles
A atriz Alinne Moraes adora fazer comida e se calma lavando roupa
A atriz Alinne Moraes adora fazer comida e se calma lavando roupa
blogs que chamam a onda de “novo feminismo”. Segundo algumas das adeptas, estamos querendo voltar para casa.
“Vejo isso acontecer entre mulheres com mais de 30 anos, que já trabalharam e sentiram que eram competentes. Uma hora, elas pensam: ‘É isso que quero para minha vida? Será que não quero cuidar da outra parte dela?’”, diz a psicóloga Cecília Troiano, autora de Vida de equilibrista – Dores e delícias da mãe que trabalha (Cultrix). De acordo com ela, isso não tem a ver com submissão. “Não são mulheres que querem ser dependentes do marido, mas que estão optando porque têm liberdade para escolher”, frisa. “Geralmente, elas já fizeram uma poupança e têm um plano B de carreira.”
Claudia reforça isso. Se considera feminista e entre suas bandeiras estão a diminuição da jornada de trabalho, a divisão de tarefas domésticas e o aumento das creches nas empresas. No caso da jornalista, ela trocou, por exemplo, a pressão de ter que decidir uma demissão pelo embate dos filhos, que não queriam vestir sozinhos a roupa depois da natação. “Na maioria das vezes, eu era a única mãe no meio das babás. Elas não iam perder tempo ensinando como eu. O que é natural, afinal, não são filhos delas”, conta Claudia, que sofreu um bocado até tomar a decisão. “Nossa cultura prega que você deve trabalhar muito para uma grande empresa que produza bens de consumo e consumir muito, senão, está de fora”, explica ela. Assim que deixou o trabalho, abriu uma empresa especializada em agricultura orgânica e hoje dá consultoria como “jardineira”. “Não dependia financeiramente do meu marido na época. Hoje, é ele quem sustenta a casa, mas não vejo como dependência, e sim como uma sociedade.”
Glamour? Não, arroz com feijão
Dar um tempo. Mudar. Essas ideias já estão nos planos da atriz Alinne Moraes, 30 anos, estrela da TV Globo no auge da carreira e, quem diria, uma mulher prendada, que adora fazer comida e se acalma lavando roupa. “Quero ter filhos, e penso que vou ficar ausente do trabalho para viver isso”, diz. No momento, ela está de férias (apesar de ter gravado em abril uma participação na série O dentista mascarado). Desde dezembro, Alinne se permitiu um descanso do trabalho, e um de seus programas preferidos tem sido ir ao supermercado e reproduzir as receitas de bolo da avó (leia a entrevista com a atriz na página 47).
Não é qualquer mulher que pode se dar a esse luxo, claro. Conseguir dar um tempo e se dedicar à família está ligado à classe social e ao tipo de trabalho de cada uma. “Dependendo da profissão, a mulher pode conseguir voltar ao mercado de trabalho depois de uns cinco anos fora”, diz a psicóloga Cecília.
Reprodução André Klotz
 "Acho que temos que procurar a liberdade de ser o que a gente quiser", Daniela de Paula, 42 anos, agrônoma
No começo dessa mudança de vida, Daniela adotou atitudes radicais, das quais hoje ri. “Cheguei a me recusar a pegar a roupa do meu marido na lavanderia porque achava que ia virar uma mulherzinha”, diz. Mas foi só em outro país que ela começou a sair da zona cinzenta. “Resolvi que tinha que aproveitar o que era bom na minha vida, que era a liberdade. Quando mudamos para o Equador, para onde ele foi transferido, decidi que aquele seria o ano da experimentação. Estudei línguas, voltei a cozinhar[na Alemanha ela se recusava] e até descobri que sou prendada”, conta. “Comecei a fazer cursos de trabalhos manuais e acabei criando um blog, que no começo escondi dos amigos, de novo com medo de ser tachada de ‘mulherzinha’.”Largar a vida hiperativa de quem trabalha muito para cuidar de uma casa pode ser difícil. Que o diga a agrônoma Daniela de Paula, 41 anos, que tomou a decisão há cinco. Depois de mais de dez anos trabalhando sem parar, ela se apaixonou por um diplomata, casou e se mudou para a Alemanha com ele. O que poderia parecer um sonho para muitas mulheres, para Daniela quase virou um filme depressivo. “Passei dois anos perdida. Sempre me defini pelo trabalho, não sabia mais quem era, entrei numa espécie de limbo”, conta. Nesse meio-tempo ela teve uma filha e cuidou dela sem babá, mas o vazio continuou. “Aprendi que ninguém se define sendo uma coisa só. Não poderia me definir sendo só mãe e esposa”, explica.
Além da dificuldade de se sentir “excluída” por não trabalhar, Daniela teve que lidar com uma situação inédita: depender financeiramente de um homem. “No início, não comprava nem um grampo. Achava que não tinha dinheiro. Até que decidimos fazer uma divisão de renda”, explica. Isso significa que ele passou a depositar mensalmente na conta dela uma quantia definida pelo casal. “Gasto o dinheiro como quero, ele não interfere em nada”, diz.
Depois de tanta experimentação, Daniela está mais em paz com as escolhas que faz. “Temos que procurar a liberdade de ser o que a gente quiser”, ensina a agrônoma, que, este mês, retoma a profissão, agora como consultora do Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no Brasil).
Coisa de mulher?
Algumas das defensoras de carteirinha da volta para o lar são radicais. Caso da escritora americana Suzanne Venker. Autora dos livros The flipside of feminism e 7 myths of working mothers (em tradução livre, O outro lado do feminismo e 7 mitos das mães que trabalham), ela afirma, em entrevista à Tpmpor e-mail, que a mulher tem, sim, mais talento para cuidar da casa do que o homem. 
“As mulheres são mais interessadas na casa e nos filhos. O que não significa que eu ache que a mulher não possa ser competitiva e respeitada como força de trabalho. Eu só acho que homens e mulheres não devem tentar ser iguais o tempo todo. Isso é contraproducente”, acredita.
Há quem discorde – e muito – dessa “tendência”. Caso da socióloga Bila Sorj, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). “Não vejo essa tendência como uma realidade da mulher atual. Pelo contrário. A mulher está cada vez mais interessada em se inserir no mercado de trabalho. Mesmo as mulheres de classes mais pobres, que fazem trabalhos que podem ser considerados chatos, como o de faxineira, não querem virar donas de casa, elas se sentem ‘empoderadas’ por terem sua profissão e seu próprio dinheiro”, argumenta.
De acordo com a escritora inglesa Jessica Mann, 75 anos, autora do livro The fifties mystique (A mística dos anos 50), sobre a glamorização dessa década, algumas mulheres idealizam a vida em casa. “Isso acontece entre as mulheres jovens, que não viram as batalhas feministas. Elas fantasiam sobre as velhas formas porque acham que os direitos das mulheres são coisas que foram facilmente conquistadas. Mal sabem elas.”
A realidade na casa de Lola Aronovich, 45 anos, professora universitária e feminista, autora do blogEscreva Lola escreva, é bem diferente da pregada pelas “novas donas de casa” e não tem nada de anos 50. “O cuidar não precisa ser só da mulher”, diz ela, que é casada há 19 anos e divide as tarefas com o marido. “Desde que ele me conheceu, sabia que eu não iria aceitar não dividir.” Os dois moram em Fortaleza, em uma casa “não muito arrumada”, segundo ela. “Não cozinho bem, mas acho que melhor que ele. Por outro lado, é ele quem lava as minhas roupas”, conta Lola.
Ele lava, ela cozinha
Independentemente de poder optar por “ficar em casa”, escolher não trabalhar é um luxo ao qual poucas
Reprodução André Klotz
 "Só quem pode optar por ser dona de casa é a mulher de classe média, que tem recursos",Clara Averbuck, 33 anos, escritora
podem se dar, como lembra a escritora gaúcha Clara Averbuck, 33 anos, mãe de Catarina, 9. “Só quem pode optar por isso [ser dona de casa] é a mulher de classe média, que tem recursos. A mulher pobre sempre trabalhou e viveu a dupla, tripla jornada. O lance é que antes a mulher de classe média ficava em casa por obrigação. Agora, se resolver ficar em casa, é uma decisão do casal. Particularmente, acho muito problemático uma pessoa depender da outra, mas o feminismo luta por liberdade de 

escolha, e, se essa escolha for ficar em casa, que assim seja.”

No momento, Clara mora com a filha em São Paulo. Mas, por um tempo, viveu uma situação diferente. Estava trabalhando muito, a filha morava com o pai e era ela quem pagava pensão para o marido. “Prefiro não falar de valores, mas paguei durante esses dois anos em que ela morou com ele. Bancava a escola e mais uma grana”, conta.
Concordando ou não, querendo ou não voltar para casa (e podendo ou não), a realidade mostra que ainda são as mulheres que cuidam dos filhos no Brasil. E quem cuida do filho costuma cuidar da casa. Segundo o Dossiê Família Brasileira, realizado pelo Datafolha em 2007 (com 2.093 entrevistados de 211 municípios brasileiros), apenas 22% do cuidado (acompanhar as refeições, levar à escola, ao médico, ajudar nas lições) dos filhos fica para os pais. O resto, claro, é responsabilidade das mães.
Absurdo?Sim. Mas nada que surpreenda. Claudia, aquela mesma que largou um empregão para cuidar dos filhos, concorda. “Esse não pode ser um trabalho só da mãe”, ela diz. Seja essa mãe uma dona de casa ou alguém que trabalha fora.

Lush: Edição de maio no ar!

Um recadinho para você!

15 de maio de 2013

Fotografia Newborn


Aproveitando o ensejo do mês da mães, convido vocês a ver essa delicinha de ensaio "newborn" (recém nascido em inglês) retratado / fotografado pela Bebel Xavier.
Bebex Xavier, tem 28 anos,  casada (com meu irmão) e ainda não tem filhos. É carioca, mas atualmente mora em Curitiba. É apaixonada por fotografia desde que se entende por gente!
Tem como não amar? 

Viajando para Laejado! ♥


Torta salgada com massa de arroz



Nada de jogar fora as sobras de arroz, bora transformar em uma torta delícia! A massa fica bem levinha, saborosíssima! Fiquei encantada com o resultado! A foto não está ajudando porque foi de celular, já que a máquina estava embalada para a mudança, mas ficou tão boa que precisava dividir com vocês.

Ingredientes:
2 ovos
1 pote de iogurte natural
2 colheres (sopa) de leite
1 colher (sopa) de manteiga ou margarina
2 xícaras (chá) de arroz cozido
2 colheres (sopa) de farinha de trigo
1 colher (chá) de sal
1 colher (chá) de fermento em pó

Bata tudo no liquidificador. Você pode fazer de duas formas. Colocar metade da massa em uma forma untada e enfarinhada, colocar o recheio e cobrir com  a outra metade da massa ou colocar toda a massa e o recheio por cima (como eu fiz). Tanto faz. 


Recheio pode ser o que você quiser. Eu usei linguicinha calabresa (daquela fininha), refogada com cebola,  tomate, ervilha e 4 colheres (sopa) de molho de tomate. O recheio tem que estar frio para ser usado ok?

Leve para assar em forno preaquecido por cerca de 35 min, mas este tempo pode variar muito dependendo do seu forno. Eu abri o forno com 30 minutos, cobri a torta com fatias de muçarela, salpiquei orégano e voltei ao forno só para derreter. Poderia ter colocado tudo no início mas o queijo ia ressecar. Óia que maldade:

***Importante: essa massa rende pouco, eu fiz em uma assadeira pequena e mesmo assim ficou baixa. Essa quantidade serviria bem em uma forma tipo bolo inglês. Sugiro dobrar a receita.

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