16 de setembro de 2013

Tie-dye invade a decoração e o Atelier também!




Para o quarto de um surfista, decorado por Marise Kessel e Carmen Zaccaro, Alexia Tostes fez uma colcha em tie-dye xadrez e almofadas em tons complementares
Foto: Mônica Imbuzeiro




Para o quarto de um surfista, decorado por Marise Kessel e Carmen Zaccaro, Alexia Tostes fez uma colcha em tie-dye xadrez e almofadas em tons complementares Mônica Imbuzeiro
Adotada pelos hippies nos anos 1970, as estampas com efeito tie-dye viraram uma espécie de marca registrada do estilo da turma descolada. E quanto mais velhas e naturalmente desbotadas as suas camisetas, melhor. Esquecida por um tempo, a estampa voltou mais sóbria e estilosa. Primeiro, na moda e, claro, também na decoração. O início discreto foi com acessórios como almofadas, mantas de sofá e roupa de cama. Mas, agora, já vem ganhando espaço em móveis e até em revestimentos de piso e papéis de parede.
A badalada marca inglesa Designers Guild, de tecidos, cama e banho e papéis de parede, lançou para o outono 2013 uma coleção em que o efeito desbotado aparece em cores fortes e marcantes como azulão, verde limão, pink, no dégradé característico que é sugerido em tecidos e papéis de parede. Recentemente, a versão azul pode ser vista na casa de praia que o arquiteto paulista Roberto Migotto usou em seu ambiente no Casa Cor São Paulo. E os papéis estão disponíveis no Rio, no Emporio Beraldin, onde o rolo de 12 metros é vendido a R$ 1.884.
Para os ainda mais ousados, outra opção pode ser investir em pisos com o efeito. A Ekko Revestimentos acaba de receber, da italiana Refin, a linha de porcelanatos “Weave”, que reinterpreta padronagens tradicionais para criar estampas inspiradas na técnica oriental “shibori”, que é como o tie-dye é conhecido no Japão. Em placas de 60 por 60 centímetros, o metro quadrado do porcelanato está à venda por R$ 268.
— Não há limites para o uso do tie-dye. Ele pode estar em qualquer ambiente, pois é jovial e bem carioca. É um colorido suave que traz uma leveza para o espaço. Mas é bom usar com branco e tons neutros ou mais uma cor contrastante — diz a arquiteta Marise Kessel, que com a sócia Carmen Zaccaro costuma usar o estampado em almofadas e roupa de cama, como no quarto de um adolescente surfista.
Usado em tecidos, o tie-dye é uma técnica de tingimento comum em culturas asiáticas e reproduzida mundo afora. A francesa Alexia Tostes, por exemplo, faz no Rio roupas de cama, almofadas e cortinas de linho puro com os vários efeitos produzidos pela técnica.
— Trago o material da França, mas foi pesquisando e testando que aprendi a técnica. Para o dégradé, basta proteger determinadas partes do tecido do contato com o corante. Para outros efeitos, é preciso amarrar o tecido. E sempre usar água quente — conta ela, que viu suas encomendas “bombarem” desde o ano passado.
Designers de móveis apostam na técnica
Nos tecidos, o tie-dye está no rol das coisas que nunca saem de moda. A Paramento tem uma coleção inteira de almofadas feitas com diferentes composições em tons de azul, dourado, cinza e preto, que foram escolhidas por Ricardo Melo e Rodrigo Passos para levantar o astral de uma sala com móveis claros.
Mas designers de objetos e móveis também estão apostando no estilo. O arquiteto Sig Bergamin acaba de lançar uma coleção de cerâmica com uma pintura que lembra o efeito. E a designer Fernanda Brunoro criou mesas de centro e jantar, à venda na Novo Ambiente, em que só parte dos pés ganham o efeito desbotado na pintura.


Para acessar o atelier, clique aqui.





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